Por que fazer autenticação de dois fatores no controle de acesso?

O controle de acesso é um dos pontos mais importantes e que mais merece atenção quando falamos de segurança. Sem ele, é impossível monitorar com precisão as pessoas que entram e saem de determinados espaços.

Se antes apenas o uso de senhas, biometria ou um dispositivo de token era o bastante para proteger os sistemas contra acessos não autorizados, atualmente, isso não é mais o suficiente.

O que acontece é que as invasões se tornaram mais complexas, exigindo que as empresas começassem a incorporar múltiplos fatores, a fim de dificultar os ataques.

Quer entender o que é autenticação de dois fatores, qual é o seu papel no controle de acesso e por que incorporar esse método de proteção? Fique conosco até o final e aproveite a leitura ao máximo!

O que é autenticação de dois fatores?

A autenticação de dois fatores, também conhecida pela abreviação 2FA, é uma camada a mais de proteção que pede que os usuários forneçam duas formas diferentes de identificação, sobretudo, antes de acessarem um sistema ou uma conta.

Projetado para reforçar a segurança, ajudando a realizar o controle de acesso, esse processo tem como principal objetivo criar uma espécie de sistema de defesa em camadas.

Ou seja, caso aconteça a violação de uma camada, a segunda continuará ativa, criando obstáculos para os possíveis invasores não entrarem no sistema.

Cada tipo de aplicativo ou software oferece diferentes modos de verificação, sendo os mais comuns os códigos por SMS com uma sequência de números, PIN, dispositivos de token e dados de biometria, como a digital ou o reconhecimento da íris.

Como funciona esse método de proteção?

A autenticação de dois fatores combina três conceitos: algo que o sujeito sabe, algo que o sujeito possui e algo que um sujeito é.

Isso significa que, para acessar uma conta ou entrar em determinado lugar, além de uma senha (algo que o sujeito sabe), os métodos de autenticação de dois fatores podem solicitar um código enviado para o seu número de celular (algo que o sujeito possui) ou a identificação de um padrão de voz, retina ou impressão digital (algo que um sujeito é).

Quais são os riscos da ausência da autenticação de dois fatores?

Além da possibilidade das ameaças cibernéticas causarem perdas financeiras consideráveis, o acesso a informações sensíveis de uma empresa podem impactar profundamente a reputação da organização, assim como abalar o sentimento de segurança dos colaboradores.

Pense sobre o quanto é sério um hacker roubar dados pessoais, entrar em um local de maneira ilegal ou se passar pelo próprio dono de determinados dados. Com certeza, é o tipo de situação que nenhum gestor deseja ter que lidar.

Também merece atenção o fato de que, mesmo que não haja a intenção, indivíduos descuidados podem compartilhar suas senhas, seja anotando em locais fáceis de encontrar ou revelando elas por meio de engenharia social.

Outro ponto que causa preocupação é que padrões biométricos têm chance de serem reproduzidos tanto por meio de gravadores de áudio, vídeos de alta qualidade ou luvas de silicone.

Qual é o seu papel no controle de acesso?

Dia após dia, a autenticação de dois fatores se torna mais importante no controle de acesso, principalmente, para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em prédios privados e áreas restritas.

Essa é uma forma de assegurar que apenas aqueles que são autorizados tenham acesso às instalações, prevenindo roubos, vandalismos e outras atividades ilegais, o que é extremamente fundamental em locais que possuem informações sensíveis ou equipamentos valiosos.

Quanto mais uma empresa consegue fortalecer o seu sistema de segurança e proteger os seus espaços, menores são os seus problemas.

Por que incorporar a autenticação de dois fatores no controle de acesso?

Devido à evolução das ameaças cibernéticas e à necessidade de proteger as empresas de maneira eficiente, a autenticação de dois fatores no controle de acesso pode ser considerada indispensável.

Isso porque os criminosos acompanham o ritmo do avanço das soluções de segurança e aprimoram as suas táticas para comprometer os acessos válidos.

Dessa forma, as práticas de controle de acesso tradicionais, por si só, não conseguem oferecer níveis adequados de segurança.

Como mencionamos anteriormente, quando adicionamos uma camada extra de proteção, tornamos mais difícil para os invasores obterem acesso não autorizado.

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