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Não é preciso ser especialista em tecnologia ou em comportamento humano para perceber como a relação das pessoas com as marcas e empresas mudou nos últimos anos. Daí a importância de falar sobre o setor de RH (Recursos Humanos).
A começar pela comunicação entre as marcas e os clientes, que mudou radicalmente. Antes as pessoas dependiam de indicações para encontrar um produto ou serviço, hoje basta que usem o celular e abram um motor de busca como o Google.
Ali, qualquer um pode digitar, ou mesmo pronunciar pelo voice search, algo como empresa de higienização de ar condicionado, assim, centenas ou mesmo milhares de resultados surgem na palma da mão, tudo isso em poucos segundos.
Mas, naturalmente, a revolução da esfera digital não pararia por aí, já que a relação interna das marcas e empresas também poderia acabar mudando radicalmente, e mudou mesmo, como comprovado pelas novas tendências de endomarketing.
Ou seja, do marketing interno, que é aquele que se esforça por vender um produto ou serviço primeiramente para os funcionários de determinada corporação, só depois para o mercado. Afinal, se você não conquistar os seus, como fará isso com os outros?
Assim, uma empresa de auto socorro 24 horas precisa ter certeza que cada um de seus funcionários indicaria o seu serviço para qualquer amigo ou parente que estivesse precisando de algo parecido. Ou seria sinal de que há algo muito errado acontecendo.
Diante de todas essas novidades e variáveis que verificamos nas últimas décadas é que surge a questão das tendências de RH para os próximos anos. Realmente, a empresa que não souber se adaptar vai ficar para trás, perdendo muitas oportunidades por isso.
Lembrando que o mercado de trabalho não é apenas um detalhe na rotina de uma empresa, mas justamente o local de onde vêm seus maiores talentos. Sendo que sem reposição de colaboradores qualificados nenhum negócio pode sobreviver.
Tanto que esse assunto já não se limita a este ou aquele segmento, mas sim, a qualquer modelo de negócio e qualquer nicho de mercado, seja de empresas que vendem produtos populares no varejo, ou que prestam serviço como aluguel de ônibus para passeio.
Este é mais um motivo pelo qual decidimos elaborar este texto, listando não apenas as 4 tendências de RH que vão dominar o mercado daqui a pouco, mas também os conceitos e características que precedem essa explicação.
Assim, para tornar o assunto mais claro, contamos também com exemplos claros e bem concretos, que ajudam qualquer empresário ou gestor a assimilar a estratégia, podendo implementá-la em seu próprio negócio.
Dito isto, se o interesse mais urgente e legítimo do leitor é compreender de uma vez por todas como os Recursos Humanos pode ajudar a virar uma chave para o sucesso, formando um time de campeões incomparável, então basta seguir adiante na leitura.
Já vimos que não adianta sair falando de tendências e dicas práticas antes de esclarecer alguns pressupostos, sendo o mais importante deles o do capital humano.
Também conhecido como ativo humano ou como soft skills, o que esse termo faz é mostrar que hoje as grandes empresas já não pensam que sua riqueza está nos cofres ou nos bancos, mas entre seus funcionários.
Não se trata de afetação ou exagero, mas do fato de que é desse elemento humano que vêm toda a criatividade e inovação de que a marca precisa para seguir adiante, confrontando o mercado, a concorrência e entendendo o público-alvo.
Imagine uma empresa de arquitetura e reforma, se ela não contar com bons funcionários, como poderá crescer e atingir uma estatura sólida e sustentável? A sorte não adianta, já que é preciso saber replicar a fórmula para continuar surfando uma onda positiva.
Neste sentido, as hard skills são aquelas habilidades que o funcionário precisa ter de qualquer jeito, como o mínimo que se exige. Trata-se do diploma e do domínio técnico sobre uma máquina, um equipamento ou qualquer funcionalidade.
Enfim, são vários traços que reforçam que aquela pessoa representará um ativo intelectual para a corporação, trazendo também um valor humano que pode agregar todo valor.
O maior exemplo talvez seja o do trabalho em equipe, que denota desde humildade até comprometimento com a missão da empresa. Afinal, de nada adianta ter um lobo solitário que é genial, mas produz de modo sazonal, só quando está com vontade.
Qualquer gestor mais treinado vai preferir um funcionário esforçado a um genial que tem um temperamento difícil de lidar. Isso diz muito sobre as tendências de RH que deverão se acentuar ainda mais nos próximos anos.
Todo empresário ou gestor que já fez o esforço de desenvolver o marketing da empresa sabe como o branding é importante, pois é ele quem lança as bases da marca.
De fato, quando falamos em cultura organizacional e corporativa, ou mesmo nos famosos pilares de missão, visão e valores, é o branding quem está por trás.
Ele ajuda os sócios e fundadores a determinarem aqueles princípios que vão guiar a empresa por toda sua jornada no mercado.
Se ela atua na área de escritórios compartilhados, por exemplo, sua missão é ou não tornar-se a maior empresa desta área em sua cidade, depois no estado e no país todo?
Ademais, é preciso ter uma base teórica muito bem formada para que a prática não acabe saindo dos trilhos. Com isso, os princípios vão nortear não apenas os donos e sócios, mas a empresa toda, desde a diretoria até a recepção.
Da mesma maneira, quando falamos em personal branding, é sobre os princípios de uma pessoa que estamos falando.
Então, hoje um funcionário precisa desenvolver algo como uma marca pessoal, que o permita posicionar-se melhor no mercado, diante do dono de uma empresa ou do recrutador do RH, conseguindo exprimir todas as suas virtudes e ambições.
Tanto dentro quanto fora das corporações, um discurso que se fortalece cada vez mais é o de derrubar muros e construir pontes.
Naturalmente, isso já entrou nas grandes empresas e tem se tornado algo fundamental para qualquer colaborador que queira evoluir.
O maior exemplo talvez seja o da relação entre o marketing e o comercial. Uma empresa de pavimentação pode ter um blog, perfis nas redes sociais e toda uma estratégia bem definida de captação de leads, gerando novas oportunidades comerciais constantemente.
Contudo, se o marketing demora muito para passar esse lead para o departamento comercial, todo o esforço pode se perder, e o lead fechar com a concorrência.
Isso mostra como é fundamental trabalhar equipes híbridas, que queiram entender como funcionam as funções do setor vizinho, inclusive como modo de impactar o serviço dele, e também de se deixar impactar por ele, aprendendo sempre.
Pouca gente sabe disso, mas atualmente, alguns recrutadores preferem pessoas que tenham feito faculdade no modelo EAD (Ensino a Distância).
A razão é muito simples, e tem a ver com o fato de que esse tipo de profissional tem um perfil mais independente, proativo e de autodisciplina.
Assim, ao trabalhar em uma fábrica de ar condicionado pequeno, é claro que o funcionário demonstrará liderança.
Como hoje muitas empresas investem em home office e trabalho remoto, o RH tem procurado cada vez mais profissionais com esse perfil, como garantia de que caso ele precise operar desde casa os resultados continuarão sendo satisfatórios.
Outra regra de ouro para o colaborador dessa área, é investir em conhecimento tecnológico, sobretudo de softwares, programas, aplicativos e plataformas digitais em geral, que são aquelas que operacionalizam o trabalho remoto.
É claro que ninguém trabalha de graça, então o funcionário não precisa fingir que não está interessado em um bom salário, inclusive com uma gestão de benefícios e de carreira que faça sentido para ele.
Por outro lado, é fundamental demonstrar que você é capaz de pensar como o dono. Ou seja, que você veste a camisa, não se limita a fazer estritamente o que lhe cabe e está disposto a fazer sacrifícios.
Se a empresa é uma fábrica de troféu de acrílico personalizado e precisa de mais mão de obra em determinadas épocas do ano, sinalizar sua disponibilidade é algo que pode contar muito, embora nem sempre o RH ou a empresa vá ser explícito em pedir.
Daí a tensão entre os direitos e os deveres. Então, leve em conta que ser sensível para esse conflito é um dos traços do funcionário do futuro.
O departamento de RH é tão importante quanto qualquer outro da empresa, com o agravante de ser responsável pela reposição de talentos.
Por isso mesmo, com as informações e 4 tendências que aprofundamos acima, fica mais fácil entender como exatamente isso se dá e as mudanças previstas para os próximos anos.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog
Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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